Participação desta classe já supera o PIB de países, como Portugal.
A internet contribuiu mais para a elevação da classe C do que a educação. Isso é o que afirma o sócio-diretor do DataPopular, Renato Meirelles. E ele não é o único a trazer dados sobre essa nova realidade brasileira: o aumento da participação da classe C na rede. Para se ter uma idéia, a classe C movimenta cerca de 1 trilhão de reais na rede por ano, valor maior que o PIB de Portugal.
Diante disso, coube aos grandes veículos de comunicação online mudarem suas estratégias, já que até bem pouco tempo atrás, comunicação online era algo exclusivo para classes A e B. Segundo Rodrigo Flores, diretor de conteúdo da UOL, que o conteúdo do portal não foi adaptado para a classe C e sim, o portal passou a produzir conteúdo que é interessante para esta classe. Algo também bastante interessante é que este crescimento não está concentrado no eixo Rio-São Paulo, mas também em Estados como o Acre (1.188%) e Piauí (347%).
No ranking mundial, o Brasil é o oitavo país no mundo em número total de visitantes, e na busca por informação e notícia, o país só perde para os Estados Unidos. 99,2 % dos brasileiros fazem este tipo de busca quando estão conectados. 46% da classe C tem acesso a internet e destes, 50% acessam através da banda larga.
Diante disso, coube aos grandes veículos de comunicação online mudarem suas estratégias, já que até bem pouco tempo atrás, comunicação online era algo exclusivo para classes A e B. Segundo Rodrigo Flores, diretor de conteúdo da UOL, que o conteúdo do portal não foi adaptado para a classe C e sim, o portal passou a produzir conteúdo que é interessante para esta classe. Algo também bastante interessante é que este crescimento não está concentrado no eixo Rio-São Paulo, mas também em Estados como o Acre (1.188%) e Piauí (347%).
No ranking mundial, o Brasil é o oitavo país no mundo em número total de visitantes, e na busca por informação e notícia, o país só perde para os Estados Unidos. 99,2 % dos brasileiros fazem este tipo de busca quando estão conectados. 46% da classe C tem acesso a internet e destes, 50% acessam através da banda larga.
Na busca de informações precisas e corretas, os usuários se tornam mais críticos e exigentes. O gerente de expansão do Facebook, Ricardo Sangion, afirma que os usuários da rede social esperam que o conteúdo seja analisado antes de ser publicado. Segundo Sangion, os usuários do Facebook são menos imediatistas, comparados com usuários de outras redes, como o Twitter.
Tantas mudanças exigiram novas estratégias e comportamentos dos veículos, mas também dos profissionais de comunicação, sobretudo jornalistas e publicitários. Aos jornalistas, coube a tarefa de fazer da rede sua fonte de informação. Aos publicitários, a missão é fazer deste boom na rede, seu grande aliado. São tantos meios para se informar que ficou mais difícil capturar a atenção do consumidor, afirma Murilo Moreno, diretor de marketing da Nissan. Moreno afirma também que o consumidor só vai atrás daquilo que o interessa.
Para se ter uma idéia, a campanha dos Pôneis Malditos rendeu a montadora japonesa 75 mil novos fãs em sua fanpage, 81% de aumento nas vendas, crescimento de 1,8% na participação da Nissan no mercado, número próximo a meta de 3% que a montadora pretende chegar no começo de 2012. Nem mesmo as 30 denúncias feitas ao Conar solicitando a suspensão da propaganda impediram o sucesso dos pôneis malditos na internet. Este comercial ficou nos Trending Topic mundial por 4 dias, e liderou os TT's nacionais por 6 dias. Fora as inúmeras paródias feitas e postadas no Youtube, que renderam mais 12.000.000 de visualizações do vídeo original.
Nayanne Bitencourt, sócia-diretora da agência Bodh Gaya, acredita que tais mudanças são excelentes, principalmente por representar melhoria de qualidade de vida. " Para o mercado é bom e desafiador, pois ao mesmo tempo que vc tem uma classe consumidora maior - seja de produto, serviço, informação - junto a isso você também tem que entender, conhecer e ter cada vez mais preparo para atender essa demanda que só tende a crescer".
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